Racialized xenophobia and the uneven distribution of welcome to foreigners in Brazil

Titolo Rivista MONDI MIGRANTI
Autori/Curatori Faustino Deivison, Oliveira Leila Maria de Oliveira, Silvério Valter Roberto
Anno di pubblicazione 2023 Fascicolo 2023/1
Lingua Inglese Numero pagine 21 P. 99-119 Dimensione file 275 KB
DOI 10.3280/MM2023-001005
Il DOI è il codice a barre della proprietà intellettuale: per saperne di più clicca qui

Qui sotto puoi vedere in anteprima la prima pagina di questo articolo.

Se questo articolo ti interessa, lo puoi acquistare (e scaricare in formato pdf) seguendo le facili indicazioni per acquistare il download credit. Acquista Download Credits per scaricare questo Articolo in formato PDF

Anteprima articolo

FrancoAngeli è membro della Publishers International Linking Association, Inc (PILA)associazione indipendente e non profit per facilitare (attraverso i servizi tecnologici implementati da CrossRef.org) l’accesso degli studiosi ai contenuti digitali nelle pubblicazioni professionali e scientifiche

How does xenophobia manifest itself in societies whose capitalism was structured through colonialism? To what extent can studies on contemporary manifestations of racism help to understand xenophobia in these societies? In this work, we rely on the Fanonian concept of racialization to investigate the genesis and function of migratory policies in republican Brazil. To this end, we return to important histori-cal landmarks that allow the relationship between capitalism, racism and immigra-tion in Brazil to be highlighted. As a result, we suggest that the migratory policies in the country corresponded to national, racial and class interests that imposed a par-ticular dynamic on them, not properly contemplated by some explanatory models, thought from Europe. To account for this particularity, we suggest the concept of racialized xenophobia.

Come si manifesta la xenofobia in società in cui il capitalismo si è sviluppato at-traverso il colonialismo? Fino a che punto analisi su manifestazioni contempora-nee di razzismo possono aiutare a comprendere la xenofobia in queste società? In questo studio ci basiamo sul concetto Fanoniano di razzializzazione per compren-dere la genesi e la funzione delle politiche migratorie nel Brasile repubblicano. A questo scopo ritorniamo ad alcuni nodi storici che consentono di far luce sul rap-porto tra capitalismo, razzismo e immigrazione in Brasile. Sosteniamo che le poli-tiche migratorie hanno corrisposto agli interessi nazionali, razziali e di classe che hanno influito profondamente su di esse. Per dar conto di questi processi viene proposto il concetto di xenofobia razzializzata.

Keywords:xenophobia; razzizzazione; colonialismo; Brasile.

  1. Alves L.A.do. (2019). Crimigração como prática securitária no Aeroporto Internacional de Guarulhos (2010-2017). Thesis (Doctoral Program in International Relations) - UNESP/UNICAMP/PUC-SP, 2019.
  2. Anderson B. (1983). Imagined communities: reflections on the origin and spread of nationalism. New York: Verso.
  3. Arendt H. (2014). A condição humana. Translation by Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
  4. Azevedo C.M. (1987). Marinho de. Onda Negra, Medo Branco: O Negro no Imaginário das Elites - Século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  5. Baeninger R., Demetrio N.B. and Domeniconi J. (2020). Imigração internacional na macrometrópole paulista: novas e velhas questões. Cad. Metrop., 22, 47: 17-40; -- <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S223699962020000100017&lng=en&nrm=iso>.  Accessed on: March 2020
  6. Bates D. (2011). Making the white folk angry: the media, “race” and electoral politics in the United Kingdom in 2010. Journal of Media and Communication..
  7. Batista V. Malaguti de Sousa W. (2003). O medo na cidade do Rio de Janeiro: Dois tempos de uma história. Rio de Janeiro: Revan.
  8. Brasil (2016). Ministério do Trabalho. A inserção dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro. In: Relatório Anual 2016. Brasília, DF; -- https://portaldeimigracao.mj.gov.br/images/dados_anuais/RelatorioCompleto_v8_0512_pagespelhada_comcapa.pdf Acesso em: março de 2020. 
  9. Chasin J. (1980). As máquinas param: germina a democracia! Revista Escrita/Ensaio. São Paulo: Escrita, n. 7.
  10. Chasin J. (2000). A miséria brasileira. 1964-1994 – do golpe militar à crise social. Santo André: Estudos e Edições Ad Hominem.
  11. Collins P.H. (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, 31, 1.
  12. Correa M. (1982). As ilusões da liberdade. São Paulo, USP, mimeo.
  13. Cruz Neto R.V. da. (2017). No Brasil, xenofobia tem cor e alvo: a realidade do deslocamento humano de haitianos ao Brasil, através do Estado do Acre, pós-catástrofe natural no Haiti em 2010. 2017. Dissertation (Master in Law) - Universidade de Brasília. Brasília, 2017.
  14. Diop C.A. (1978). The Cultural Unity of Black Africa: The Domains of Patriarchy and of Matriarchy in Classical Antiquity (Tradução do original L ́Unité Culturelle de l ́Afrique Noire). Chicago: Third World Press.
  15. Dirlick, A. (2008). Race Talk, Race, and Contemporary Racism. PMLA, 123, 5, Special Topic: Comparative Racialization (Oct., 2008): 1363-1379.
  16. Fanon F. (2010). Os condenados da terra. Juiz de Fora: Ed. UFJF.
  17. Fanon F. (1964). Racisme et culture. Pour la révolution africaine (écrits politiques). cahiers libres, n. 54-54. Paris: Ed. François Maspero.
  18. Fanon F. (1952). Peau noire, masques blacs. Paris: Editions du Seuil.
  19. Fausto B. (2016). Trabalho urbano e conflito social: 1890-1920. 2ªEd. São Paulo: Companhia das Letras.
  20. Faustino D.M. (2021). The Wretched of COVID-19 in Brazil: Colonial Spectres of an Announced Crisis. Agrarian South: Journal of Political Economy, 10, 1, 173-183; DOI: 10.1177/22779760211003531
  21. Faustino D.M. (2018). Frantz Fanon: capitalismo, racismo e a sociogênese do colonialismo. SER Social, 20, 42: 148-163, 15 jun. 2018.
  22. Fekete L. (2014). Europe against the Roma. Race & Class, 55, 3: 60-70.
  23. Fekete L. (2001). The Emergence of Xeno-Racism. Race & Class, 43, 2: 23-40.
  24. Fekete L. and Webber F. (2010). Foreign nationals, enemy penology and the criminal justice system. Race & Class, 51, 4: 1-25.
  25. Ferrari T. (2005). Fabricalização da cidade e ideologia de circulação. São Paulo: Terceira Margem.
  26. Fernandes F. (1979). Circuito Fechado: Quatro ensaios sobre o poder institucional. 2nd ed. Rio de Janeiro: Hucitec.
  27. Fernandez J.G (2018). O prelúdio à conquista do Caribe e da América: A formação da Andaluzia moderna como paradigma do sistema mundo moderno colonial. Olhares descoloniais a partir do sul da Europa. Dossiê Formação colonial e decolonialismo: Polifonia de vozes no Caribe, 19, 37.
  28. Furtado C. (1991). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional.
  29. Gilroy P. (2007). Entre Campos: nações, cultura e o fascínio da raça. São Paulo: Ed. Annalume.
  30. Gòes W.L. (2018). Racismo e eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl. 1. ed. São Paulo: LiverArs.
  31. Heidrich G. (2010). O desafio das escolas brasileiras com alunos imigrantes. Nova Escola, ed. 235.
  32. Levy M.S.F. (1974). O papel da migração internacional na evolução da população brasileira (1872-1972). Revista de Saúde Pública. São Paulo.
  33. Mattos A.L. (2016). Racismo e xenofobia no Brasil: análise dos intrumentos jurídicos de proteção ao imigrante negro. Monograph (Graduation in Law) - Universidade Federal de Santa Maria.
  34. Mbembe A. (2018). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de excessão, política da morte. 3ª Edição. São Paulo: M-1 Edições.
  35. Mbembe A. (2013). Critique de la raison nègre. Paris: Éditions de la Découverte.
  36. Mészaros I. (1989). Produção destrutiva e Estado capitalista. São Paulo: Ensaio.
  37. Miskolci R. (2012). O desejo da nação: masculinidade e branquitude no Brasil de fins do XIX. São Paulo: Annablume.
  38. Moura C. (1994). Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Editora Anita Garibaldi.
  39. Moura C. (1988). Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática.
  40. Oliveira L.M. (2019). Imigrantes, xenofobia e racismo: uma análise de conflitos em escolas municipais de São Paulo. Doctoral Thesis – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,.
  41. Orts A.C. (2017). Aporofobia, el rechazo al pobre. Un desafío para la democracia. Barcelona: Paidós.
  42. Patarra N. Lopes and Fernandes D. (2011). Brasil: país da imigração? Revista Internacional em Língua Portuguesa Migrações, 3rd series, n. 24.
  43. Patarra N. Lopes (2012). Brasil: país de imigração? e-Metropolis, 9, 3.
  44. Prado J.C. (1979). Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense. 
  45. Renan E. (2006). O que é uma nação? Revista Aulas, Campinas, 2, 2: 1-21.
  46. Rosa M. (2020). A mobilidade Warao no Brasil e os modos de gestão de uma população em trânsito: reflexões a partir das experiências de Manaus-AM e de Belém-PA. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  47. Sakurai C. (2018). Imigração tutelada: os japoneses no Brasil. 2000. Doctoral Thesis - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP; -- <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/280717>
  48. Seyfert G. (2002). Colonização, imigração e a questão racial no Brasil. Revista USP, São Paulo, 53: 117-149.
  49. Sikora M.A. (2014). As políticas de imigração no Brasil nos séculos XIX e XX e o ikora de territórios: estudo de caso da Colônia Dom Pedro II. Dissertação de Mestrado em Tecnologia. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba.
  50. Sivanandan A. (2006).Race, terror and civil society. Race & Class, 47, 3: 1-8.
  51. Sivanandan A. (2001). Poverty is the New Black. Race & Class, V. 43, 2: 1-5.
  52. Silvério V. (2013). Multiculturalismo e metamorfose na racialização: notas preliminares sobre a experiência contemporânea brasileira. In: Bonelli M. da G. and Landa M.D.V., eds. by. Sociologia e mudança social no Brasil e na Argentina. São Carlos: Compacta Gráfica e Editora.
  53. Simoes G. (2017). Perfil sociodemográfico e laboral da imigração venezuelana no Brasil. Curitiba: CRV.
  54. Skidmore T.E. (2012). Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  55. Torres A. (1978). O problema nacional brasileiro. Introdução a um programa de organização social. São Paulo: Editora Nacional/INL.
  56. Vainer C.B. (1990). Estado e raça no Brasil. Notas exploratórias. Estudos Afro-Asiáticos – CEAA, 18: 103-118, maio de 1990.
  57. Velasco C. and Mantovani F. (2016). Em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil, diz PF. G1, São Paulo, 25.06.2016; -- http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/em-10-anos-numero-de-imigrantes-aumenta-160-no-brasil-diz-pf.html Acesso em: março de 2021
  58. Waldman T.C. (2012). O acesso à educação escolar de imigrantes em São Paulo: a trajetória de um direito. 2012. Master’s Dissertation – Universidade de São Paulo, São Paulo.
  59. Weiduschadt P., Souza M.T. and Beiersdorf C.R. (2013). Afro-pomeranos: entre a Pomerânia lembrada e a África esquecida. Identidade. São Leopoldo, 18, 2: 249-263. Jul/Dec 2013.

Faustino Deivison, Oliveira Leila Maria de Oliveira, Silvério Valter Roberto, Racialized xenophobia and the uneven distribution of welcome to foreigners in Brazil in "MONDI MIGRANTI" 1/2023, pp 99-119, DOI: 10.3280/MM2023-001005