Fear and surveillance on the beaches of Rio de Janeiro: the Operação Verão

Journal title SICUREZZA E SCIENZE SOCIALI
Author/s Laura Squillace, Roberto Cornelli, Ignacio Cano
Publishing Year 2024 Issue 2024/3
Language English Pages 13 P. 103-115 File size 121 KB
DOI 10.3280/SISS2024-003009
DOI is like a bar code for intellectual property: to have more infomation click here

Below, you can see the article first page

If you want to buy this article in PDF format, you can do it, following the instructions to buy download credits

Article preview

FrancoAngeli is member of Publishers International Linking Association, Inc (PILA), a not-for-profit association which run the CrossRef service enabling links to and from online scholarly content.

This article presents qualitative research on Operação Verão, a police operation in the beach of Rio de Janeiro against collective thefts attributed to suburban youth: the arrastão. It analyses perceptions of beach goers and law enforcement agents and shows how citizens’ fears morphed into perpetual panic that demands ever stronger security measures. Operação Verão exerts a selective control over suburban youth, reinforcing their stigmatization.

Keywords: policing; fear; panic; surveillance; stigmatisation.

  1. Bauman Z., Lyon D. (2014). Sesto Potere: la Sorveglianza nella Modernità Liquida. Roma-Bari: Laterza.
  2. Borges D. (2011). O Medo do Crime na Cidade do Rio de Janeiro: uma Análise Sob a Perspectiva das Crenças de Perigo. Curitiba: Appris.
  3. Burchfield K., Sample L.L., Lytle R. (2014). Public Interest in Sex Offenders: A Perpetual Panic?. Criminology, Criminal Justice Law, & Society, vol. 15, n. 3: 96-117.
  4. Cano I., Ribeiro E. (2014). A seletividade das ‘Políticas de Pacificação’ no Rio de Janeiro. In: Penalva Santos Â.M.S., Santanna M.J.G. (Eds.). Transformações Territoriais no Rio de Janeiro do Século XXI. Rio de Janeiro: Gramma, 123-156.
  5. Cano I., Sento‑Sé J.T., Ribeiro E., Fernandes de Souza F. (2004). O Impacto da Violência no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: LAV/UERJ.
  6. Cohen S. (2002). Folk devils and Moral Panics: The creations of the Mods and Rockers. London-New York: Routledge.
  7. Cornelli R. (2012). Miedo, criminalidad y orden. Buenos Aires: Bdef.
  8. Cornelli R. (2020). La Forza di Polizia. Uno Studio Criminologico sulla Violenza. Turin: Giappichelli.
  9. Cornelli R., Binik O., Natali L. (2020). When ‘Message Laws’ Create Perpetual Panic: The Case of Sex Offender Registries. Rassegna Italiana di Criminologia, 3: 220-228.
  10. Cunha O.M.G.D. (2002). Bonde do Mal: Notas sobre Território, Cor, Violência e Juventude numa Favela do Subúrbio Carioca. In: Rezende M.Y., Barcellos C. (Eds.). Raça Como Retórica: A Construção da Diferença, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 85-153.
  11. Das V., Poole D. (2004). Anthropology in the Margins of the State. New Delhi: Oxford, University Press.
  12. Farias P.S. (2006). Pegando uma Cor na Praia: Relações Raciais e Classificação de Cor na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal das Culturas.
  13. Fassin D. (2013). Enforcing Order. An Ethnography of Urban Policing. Cambridge: Polity Press.
  14. Freeman J. (2002). Democracy and Danger on the Beach. Class Relations in the Public Space of Rio de Janeiro. Space and culture, vol. 5, n. 1: 9-28.
  15. Freeman J. (2008). Great, good, and divided: the politics of public space in Rio de Janeiro. Journal of Urban Affairs, vol. 30, n. 5: 29-556.
  16. Garland D. (2001). The culture of control: Crime and social order in contemporary society. Chicago: The University of Chicago Press.
  17. Garland D. (2008). On the Concept of Moral Panic. Crime, Media, Culture, vol. 4, n. 1: 9-30.
  18. Halbwachs M. (1950). La mémoire collective. Ouvrage posthume publié. Paris: Presses Universitaires de France.
  19. Holston J., Caldeira T.P.R. (1998). Democracy, Law, and Violence: Disjunctions of Brazilian Citizenship. In: Agüero F., Stark J. (Eds.). Fault Lines of Democracy in Post-Transition Latin America. Miami: University of Miami North-South Center Press, 263-96.
  20. Huguenin F.P. (2019). O Mito da Praia Democrática: Um Ensaio Sobre Ipanema, Sua Bossa E Seus Banhistas. Campos dos Goytacazes: Essentia.
  21. Innerarity D. (2008). Il Nuovo Spazio Pubblico. Roma: Meltemi.
  22. Kant de Lima R. (1995). A Polícia da Cidade do Rio de Janeiro. Seus Dilemas e Paradoxos. Rio de Janeiro: Forense.
  23. Leite M.P. (2000). Entre o Individualismo e a Solidariedade: Dilemas da Política e da Cidadania no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 15, n. 44: 73-90.
  24. Misse M. (2007). Notas sobre a sujeição criminal de crianças e adolescentes. In: Sento Sé J.T., Pereira Paiva V. (Eds.). Juventude em conflito com a lei. Rio de Janeiro: Garamond, 191‑200.
  25. O Globo. (1991). Newspaper editorial. October 28: 38.
  26. O’Hear M.M. (2008). Perpetual panic. Federal Sentencing Reporter, vol. 21, n. 2: 69-77.
  27. Ribeiro Corossacz V. (2006). Razzismo, Meticciato, Democrazia Razziale. Le Politiche della Razza in Brasile. Soveria Mannelli: Rubettino.
  28. Roth-Gordon J. (2017). Race and the Brazilian Body: Blackness, Whiteness, and Everyday Language in Rio de Janeiro. Oakland: University of California Press.
  29. Saborio S. (2014). The new military urbanism. Police repression and conflict in Rio de Janeiro. Etnografia e ricerca qualitativa, 3: 401-422.
  30. Sansone L., Nobre C. (2000). O Negro na Polícia Militar Fluminense: Ascensão Social e Relações Raciais Dentro de uma das Principais Empregadoras do Rio de Janeiro. XXIV Encontro Anual da ANPOCS, GT 15, 3ª sessão.
  31. Squillace L. (2020a). Juventude e Controle Social: a Operação Verão no Rio de Janeiro Através do Olhar de Agentes de Segurança. Revista Crítica de Ciências Sociais, 121: 25-48. https://doi.org/10.4000/rccs.10116.
  32. Squillace L. (2020b). Praia para Quem? Segurança e Usos do Espaço Público na Operação Verão no Rio de Janeiro. PhD thesis. Rio de Janeiro: ICS UERJ.
  33. Stafford M.C., Galle O.R. (1984). Victimization Rates, Exposure to Risk, and Fear of Crime, Criminology vol. 22, n. 2: 173-185.
  34. Telles E.E. (2004). Race in Another America. The Significance of Skin Color in Brazil. Princeton: Princeton Press University.
  35. Valladares L.D.P. (2005). A Invenção da Favela: Do Mito de Origem à Favela.Com. Rio de Janeiro: FGV.
  36. Ventura Z. (1994). A Cidade Partida. São Paulo: Companhia das Letras.
  37. Wacquant L. (2008a). The militarization of urban marginality. Lessons from the Brazilian metropolis. International Political Sociology, vol. 2, n. 1: 56-74. https://doi.org/10.1111/j.17 49-5687.2008.00037.x.
  38. Wacquant L. (2008b). Urban Outcasts. A Comparative Sociology of Advanced Marginality. Cambridge-Malden: Polity Press.
  39. Zaluar A., Alvito M. (2006). Um Século de Favela. Rio de Janeiro: FGV

Laura Squillace, Roberto Cornelli, Ignacio Cano, Fear and surveillance on the beaches of Rio de Janeiro: the Operação Verão in "SICUREZZA E SCIENZE SOCIALI" 3/2024, pp 103-115, DOI: 10.3280/SISS2024-003009